A salinidade tem como referência a presença de sais solúveis no solo. O solo passa a estar salinizado quando sua concentração se eleva de maneira a colocar o rendimento econômico das culturas e sua produtividade em risco. Mas por que esse fenômeno ocorre?
Os sais estão presentes nas águas oceânicas, pluviais e nas águas utilizadas na irrigação do solo. Dessa forma, dentre as principais causas da salinização do solo estão o alto índice de evaporação, que fazem com que os sais fiquem acumulados no solo; e os sais provenientes da água de irrigação ou do lençol freático.
Por conta disso, o processo de salinização do solo costuma ocorrer, geralmente, em regiões mais áridas, que possuam baixa precipitação pluviométrica e que tenham seu lençol freático mais perto da superfície.
Além disso, as regiões áridas que não têm sistema de drenagem adequado sofrem riscos ainda maiores de seus solos se tornarem salinos. É estimado que, cerca de 20% a 30% das regiões áridas, para manter sua produtividade intacta, necessitam de drenagem subterrânea nos terrenos irrigados.
Quando há um volume muito elevado de sais no solo, a densidade, germinação das culturas e desenvolvimento vegetativo podem ser impactadas, ocasionando na redução de produtividade e, em alguns casos, morte das plantas.
Por isso, uma forma de controle da salinidade do solo em áreas irrigadas é a percolação e drenagem natural ou artificial. Isso pode assegurar que a água e o sal tenham um fluxo abaixo da zona radicular das culturas, garantindo que não haja salinização do solo.
Não se esqueça: se até as plantinhas de casa não sobrevivem ao excesso de água no solo, quanto mais as lavouras. Faça das tecnologias de precisão seu aliado e diga adeus à salinização do solo!
[Fontes: Agres; CODEVASF]
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