De um ano para cá, a venda de veículos e máquinas pesadas aumentaram 45%.
A maior parte desses veículos são os caminhões que, apesar do número surpreender, faz jus ao bom tempo do agronegócio, e-commerce e construção civil que estamos vivendo. E a expectativa é que esse número não pare de crescer.
A combinação de fatores que contribuem para o alto crescimento das vendas desse segmento são: safra recorde, alta do dólar e as baixas taxas de juros. Tudo isso motivou a renovação de frotas e, consequentemente, o aumento de vendas do setor.
Embora esteja apresentando bons resultados e a expectativa seja alta, o futuro, de acordo com a Anfavea (Associação dos fabricantes de veículos), ainda é incerto. Isso porque, apesar do grande crescimento, as montadoras estão preocupadas com a falta de insumos para a produção de veículos que, somados ao cenário de pandemia, podem impedir o pleno potencial do setor.
Os estoques limitados se dão, segundo um estudo da CNI - Confederação Nacional da Indústria, pela falta de matéria prima, a elevada carga tributária e a taxa de câmbio.
Esse problema começou em 2020, no início da pandemia, quando houveram paralisações da indústria. Assim, o mundo entrou em descompasso entre oferta e demanda.
Outro problema persistente é a energia - seu alto custo e quedas -, que têm sido fatores que atrapalham a produção.
Ainda que a produção desses veículos apresente preocupações, o aumento de vendas e de demanda é uma notícia boa que aponta para um futuro próspero, não somente para o segmento, como para a economia do país.
[Fontes: AutoData Editora; Exame; Gazeta do Povo]
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