Conhecida como destruidora de lavouras inteiras, a brusone de trigo é uma doença fúngica que atinge, majoritariamente, espigas de trigo em épocas epidêmicas.
Caracterizada como uma doença policíclica e podendo causar até 72,5% de dano ao peso das espigas, a brusone é de difícil controle. Quando as espigas se infectam com ela, tendo sua manifestação nas folhas, caule espiga, seus grãos se diminuem de tamanho, se deformam, se enrugam e ficam com baixo peso.
Entre os principais fatores responsáveis pelo surgimento da Brusone estão a temperatura e umidade dos ambientes, e a inexistência de cultivares com alta resistência aos tipos de fungos. Uma vez que o fungo entra em contato com o hospedeiro, a chuva e o vento tomam conta do resto, disseminando e transportando o fungo de curtas a longas distâncias.
Para minimizar os efeitos dos danos causados pela Brusone e até preveni-la, algumas medidas de controle que podem ser utilizadas são o manejo cultural e o controle químico. Mais precisamente, é necessário que o agricultor tenha:
- Um planejamento cultural, realizando rotação de culturas, respeitando a época de semeadura indicada para a região e obtendo o cuidado de ter uma densidade de plantas adequadas.
- Boas práticas quanto ao controle de plantas daninhas, propiciado também um bom desenvolvimento radicular das plantas e, por fim, mantendo o controle adequado da irrigação.
- Controle químico: como ainda são poucos os ingredientes ativos registrados no Brasil e aqueles que são registrados possuem uma eficiência de apenas 50% de controle, é importante que o agricultor realize um manejo integrado a fim de prevenir a entrada da doença na lavoura.
Como podemos concluir, a melhor forma de controle da Brusone no trigo para evitar perdas no rendimento e dor de cabeças ao produtor é ter um controle preventivo.
[Fonte: AgroPós]
Cadastre-se e receba todas as novidades da F&K Group