Muitos não se atentam, mas a Holanda possui uma área de apenas 41.543 km² e se posiciona como um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo, superando o Brasil em diversos aspectos. Sozinho, o estado do Paraná supera essa extensão em área, com um total 199.315 km² e é um dos estados mais desenvolvidos no setor do agronegócio. Com esses números você deve estar se perguntando como isso é possível e em quais práticas devemos nos inspirar para atingirmos o mesmo nível em abastecimento e exportação.
Na década de 60 a economia da Holanda era dominada por indústrias tecnológicas e o mercado estava completamente voltado a elas e suas inovações. A agricultura estava praticamente estagnada e se desenvolvia a passos lentos. Identificado o problema, produtores e sindicatos passaram a se mobilizar para atrair atenção para a importância do setor no desenvolvimento do país. Já na década de 70 e após muitas discussões a Holanda rejeitou a ideia de aumentar o subsídio para o agronegócio e passou a incentivar a competitividade do país no mercado mundial.
Diante da impossibilidade de aumentar a extensão das áreas cultiváveis devido ao território reduzido, o que, inicialmente, se mostrou uma dificuldade, elevou o país aos mais altos níveis de produtividade e sustentabilidade com a adoção de uma postura inovadora. Ou seja, a solução passou a ser produzir cada vez mais utilizando o mesmo espaço.
E como fomentar a tecnologia e inovação para o aumento da produtividade?
A Holanda dedicou seus esforços desde a base do setor, aumentando o orçamento destinado a universidades e pesquisas. O resultado? Hoje, nos Estados Unidos, são necessários 160 litros de água para produzir 1kg de tomate, enquanto na Holanda, o mesmo é produzido utilizando apenas 8 litros; O uso de drones e o aprimoramento da agricultura de precisão também fazem parte do desenvolvimento das cadeias produtivas que elevaram exponencialmente seus números, bem como práticas extensionistas e estratégias de comunicação. É de extrema importância que práticas e tecnologias cheguem o quanto antes ao campo, ultrapassando as fronteiras dos centros de pesquisa.
Com tecnologia de ponta já sendo estudada e desenvolvida, o Norte do Paraná se mostra um polo de inovação dentro do agronegócio brasileiro e cada vez mais aproxima o produtor rural às indústrias e soluções, como é o caso da F&K Group, contribuindo para a consolidação do país como o verdadeiro celeiro do mundo.
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